O Senado ainda espera a aparição de 40 de seus servidores. Nesta sexta-feira, a poucas horas do fim do prazo para o recadastramento de funcionários da Casa, 16 deles sequer tinham iniciado o processo e outros 24 não haviam concluído o preenchimento dos dados.
A promessa da Diretoria-Geral da Casa é de que, na segunda-feira, seja divulgado o número definitivo de omissos. Eles tinham até a meia-noite de sexta-feira para enviar os dados à Secretaria de Recursos Humanos.
A direção promete abrir processo administrativo contra os servidores que negligenciarem o censo. Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Casa, na segunda-feira serão feitos cruzamentos entre os dados de funcionários que não se apresentaram e os que estão em licença justificada, como férias.
A Casa adiou a punição o quanto pode. Prorrogou por duas vezes a data limite para o recadastramento. Fez campanhas internas, enviou e-mails aos servidores, emitiu alertas na rede interna de internet. Não adiantou.
Na primeira etapa do recadastramento, quase 40% dos 6.277 servidores não responderam aos chamados. Para diminuir esse número e o impacto do descaso, o Senado fez a primeira prorrogação. Deu mais 20 dias para os seus funcionários. O número continuou alto: 828 não fizeram o censo.
Sob ameaça de corte de salários, o Senado concedeu mais alguns dias aos retardatários. Ao fim do prazo, ameaçou cortar o salário de 503 servidores, mas apenas 88 acabaram sofrendo a sanção. Entre esses, 40 ainda não se apresentaram à Casa.