As medidas para a contenção de gastos do Senado, como a diminuição do pagamento de horas extras e a regulamentação do uso da verba indenizatória e da cota de passagens aéreas, anunciadas em meio à crise que a Casa viveu há cerca de três meses, resultaram em uma economia de R$ de 110 milhões no orçamento deste ano. A informação foi dada nesta terça-feira (27/10) pelo diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, durante reunião da Comissão de Fiscalização.
Segundo Tarja, se a comparação for feita com o orçamento do ano passado, que foi menor do que o de 2009, a economia sobe para R$ 250 milhões. ;O número que apresentamos diz respeito ao comparativo do orçamento total do Senado de 2008 - orçamento original, mais crédito suplementar solicitado no ano passado - com a execução orçamentária de 2009. É daí que temos essa economia de R$ 250 milhões;, afirmou.
;Este ano, não só não solicitamos o crédito suplementar, como temos uma economia de R$ 110 milhões;, acrescentou Tajra.
De acordo com o diretor-geral do Senado, a redução das despesas foi causada pelas medidas de contenção de gastos. ;Essa economia foi obtida por meio da totalidade das medidas de contenção de despesas tomadas ao longo do ano, com relação ao [plano] de saúde, ao uso dos carros oficiais, a regulamentação da verba indenizatória e da cota de passagens aéreas e todas as demais economias, como o pagamento de horas extras, gratificação de comissão de servidores, impresso gráficos;, disse.
Ao lado da diminuição do pagamento das horas extras, Tajra disse que a renovação dos contratos terceirizados foram as principais razões da economia neste ano. ;A média do que se pagava em horas extras era de aproximadamente R$ 8 milhões. Agora, estamos na média de R$ 6,5 milhões, uma economia de R$ 1,5 milhão;, afirmou.