Depois de tomar posse e receber cumprimentos de convidados e autoridades, o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli, falou rapidamente à imprensa e evitou comentar questões polêmicas, como críticas a sua indicação e sobre sua participação em julgamentos em que defendeu o governo, como a extradição do italiano Cesare Battisti.
[SAIBAMAIS]Toffoli disse apenas que vai atuar seguindo a Constituição. "É dessa forma que irei trabalhar, com muita vontade de trabalho, com parâmetros na Constituição brasileira, sempre em defesa daqueles elementos que são essenciais para com a pessoa, que é a vida, a liberdade e o seu patrimônio".
Em uma cerimônia breve, sem discursos, Toffoli assinou o termo de posse. Pouco antes da cerimônia, um problema com um gerador elétrico deixou o prédio do STF sem energia por alguns instantes e interrompeu o funcionamento do ar condicionado.
De acordo com o cerimonial do STF, cerca de mil pessoas participaram da cerimônia. A posse foi acompanhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelos presidentes do Senado, José Sarney, da Câmara, Michel Temer, os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, e de São Paulo, José Serra, além de parlamentares e autoridades do Judiciário. Toffoli estava acompanhado dos pais, irmãos e da filha.
O presidente Lula deixou o prédio sem falar com a imprensa. Assim como Toffoli, o governador José Serra também fez apenas uma declaração ao sair da cerimônia e evitou comentários políticos. Disse que veio desejar boa sorte ao novo ministro e que acredita que Toffoli vai corresponder às expectativas.
Toffoli deixou o prédio do STF sob aplausos e seguiu para uma casa de festas, onde vai receber convidados para uma comemoração.