A mudança do primeiro grupo de funcionários para a futura sede do Governo do Estado, no bairro Serra Verde, em Belo Horizonte, ocorrerá no dia 15 de janeiro de 2010. O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo governador Aécio Neves durante visita às obras da Cidade Administrativa para retirada do último pilar de sustentação. A futura sede do governo de Minas, projetada por Oscar Niemeyer, será o maior prédio suspenso do mundo.
Inicialmente serão transferidos para o complexo de prédios a Governadoria, a Vice-governadoria e as secretarias de Estado de Planejamento e Gestão e de Governo. Os outros servidores serão transferidos ao longo do primeiro semestre.
%u201CPor uma questão de logística e cuidado com os cerca 16 mil servidores que aqui estarão trabalhando, faremos essa mudança em etapas%u201D, afirma. Toda a estrutura da administração direta de Minas Gerais deve estar sediada e funcionando na cidade administrativa até o meio de 2010.
A Cidade Administrativa receberá, ao todo, 16 mil servidores e um público flutuante estimado em mais 5 mil pessoas. Atualmente, a administração direta do Estado funciona em 53 endereços diferentes. A centralização das unidades vai gerar uma economia de R$ 85 milhões/ano em relação às despesas atuais com custeio de manutenção. O governo vai economizar principalmente em aluguéis, telefonia, transporte, manutenção de prédios e outros serviços a partir de 2010.
No complexo, os servidores estaduais terão melhores condições de trabalho em prédios modernos e mobiliário mais confortável. Os servidores contarão com prédio de convivência com 4,5 mil quadrados de área destinada a restaurantes, lojas e agências bancárias, entre outros serviços. Além disso uma ampla área verde oferecerá melhor qualidade de vida aos funcionários.
João Luiz dos Anjos/Divulgação
Minas Gerais, Tiradentes e JK
O governador também enviou à Assembleia Legislativa projeto de lei que dá nomes aos prédios e ao auditório da Cidade Administrativa. A proposta é de que a futura sede se chame Palácio Tiradentes, o auditório deve ter o nome de Presidente Juscelino Kubistschek de Oliveira e os dois prédios de secretarias, %u201CMinas%u201D e %u201CGerais%u201D.
O valor da obra, de R$ 948 milhões, é custeado integralmente pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), recursos com destinação exclusiva para investimentos em infraestrutura e desenvolvimento do Estado.