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Politica

Definição sobre uso da internet no período eleitoral fica para a próxima semana

A definição sobre as regras de uso da internet no período eleitoral ficará para a próxima semana. Por falta de quórum, o Senado não pôde concluir a votação das emendas à reforma eleitoral, cujo texto base foi aprovado ontem (9) à noite. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), autor de emenda que libera a veiculação de conteúdos dos sites durante o período da campanha, reclamou da %u201Coperação esvazia%u201D. Várias lideranças partidárias viajaram hoje (10) para seus estados, após terem participado de uma audiência pública com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. %u201CParece que rolou uma operação esvazia%u201D, reclamou o senador. %u201CO meu medo é que tenhamos que adotar, nas próximas eleições, as regras que foram definidas pela Câmara e que são muito mais duras que as regras definidas pelos relatores [no Senado]%u201D, disse Mercadante, referindo-se aos senadores Marco Maciel (PMDB-PE) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Os dois relatores também viajaram para as bases. O senador Mão Santa (PMDB-PI), que presidia a sessão na tarde hoje chegou a pedir, sem sucesso, a presença dos relatores por três vezes no plenário do Senado. Além dos relatores, não estavam na Casa o líder do governo do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), o líder do PSDB, Artur Virgílio (AM), e o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra. Até quem tinha emenda para ser votada viajou. É o caso do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que apresentou uma emenda que determina eleição indireta para eleger presidente, governador ou prefeito quando o eleito e o seu vice forem cassados pela Justiça Eleitoral após dois anos de mandato.