A exploração de petróleo de camada pré-sal no Brasil, acredita o governo, se tornou estratégica mundialmente e despertou o interesse das grandes empresas exploradoras estrangeiras, as chamadas National Oil Company.
Em sondagens de mercado, de acordo com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a maior parte das empresas interessadas são estrangeiras. "Isso demontra o caráter estratégio das reservas encontradas", disse.
Dilma Rousseff afirmou que esse é o principal motivo para o governo adotar o sistema de partilha nas áreas do pré-sal que ainda não foram objeto de concessão.
"Nós mudamos porque a situação mudou. Antes tínhamos blocos de baixa produtividade e com um custo de produção muito alto. Quando a gente optou pelo sistema de parceria nos blocos ainda não concedidos do pré-sal, foi porque se tratava de grandes reservas com baixo risco de exploração. Basta ver os últimos leilões do modelo de concessão nos quais participaram apenas empresas médias e algumas estatais. Já em relação ao pré-sal, na lista estão só empresas estrangeiras", explicou a ministra.