Testemunhas de defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, do publicitário Marcos Valério e de Zilmar Fernandes estão sendo ouvidas na tarde de hoje (3) pelo juiz Márcio Catapani, da 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Eles são réus no processo sobre o suposto esquema de pagamento de propinas a parlamentares em troca de apoio a iniciativas do governo no Congresso Nacional, que ficou conhecido como mensalão. O processo tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) desde agosto de 2007.
Como testemunha de defesa de Roberto Jefferson réu acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro está sendo ouvido o chefe da Casa Civil do governo de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira. Arrolado pelo réu Delúbio Soares de Castro acusado de corrupção ativa e formação de quadrilha testemunha o advogado e ex-deputado federal Luis Eduardo Greenhalgh.
A Justiça ouve também as testemunhas de defesa do réu Marcos Valério acusado de corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas Antonio Luiz Rios da Silva e Antonio de Azevedo Castilho Neto. Três testemunhas de defesa de Marcos Valério não compareceram: o ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho, que não foi localizado para ser notificado, enquanto Ricardo Espírito Santo e Maurício Moscardi Grillo justificaram a ausência. A defesa de Valério desistiu do depoimento de Luiz Barros de Ulhôa Cintra Filho, que estava agendado para hoje.
Arroladas pela ré Zilmar Fernandes da Silveira acusada de lavagem de dinheiro e evasão de divisas prestam depoimento Luiz Gonzaga e Ângela Chaves.
O secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, e o tesoureiro do partido, Paulo Ferreira, arrolados pelo réu José Genoíno, deputado federal pelo PT de São Paulo acusado de corrupção ativa e formação de quadrilha tinham depoimento marcado para hoje, mas ainda não chegaram 2ª Vara Federal Criminal.
O deputado federal José Mentor, testemunha de defesa de Rogério Tolentino acusado de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e formação de quadrilha tinha depoimento agendado para hoje, mas também ainda não chegou ao local.