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Politica

Suplente faz greve de fome no Congresso pela aprovação da PEC dos vereadores

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O suplente de vereador Aroldo de Azeredo (PSB), do município de Itiúba (BA), deu início a uma greve de fome nas dependências do Congresso Nacional para defender a votação da chamada PEC (proposta de emenda constitucional) dos vereadores. O suplente entrou em greve nesta terça-feira e promete encerrar o protesto somente depois que o Senado fechar um acordo para colocar a PEC em votação. Os suplentes defendem a aprovação da matéria na expectativa de assumir cadeiras nas Câmaras de Vereadores de diversos municípios. A Câmara se comprometeu em pedir a promulgação de outra proposta --que aumenta o número de vereadores no país-- caso a PEC seja votada pelo Senado. Se a matéria for aprovada, Azeredo espera assumir o mandato. "É tamanha a insensibilidade que a gente tem que chamar a atenção das pessoas que estão no poder. Infelizmente, tem malucos idealistas que têm que lutar para que as coisas aconteçam", afirmou. O suplente de vereador argumenta que investiu recursos pessoais para viajar a Brasília com o objetivo de defender a aprovação da PEC. "Eu já vim dez vezes a Brasília sem um mínimo recurso financeiro. Nós estamos nos dirigindo de nossas longínquas localidades para estar em Brasília chamando os senadores para que resolvam logo essa situação", disse Azeredo. Votação A proposta reduz o limite de gastos das Câmaras de Vereadores de todo o país. Os senadores diminuíram os gastos de acordo com os tamanhos de cada município, fixando percentuais de gastos para os municípios que têm entre 100 mil habitantes e 8 milhões de pessoas. A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou voto em separado do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) que mantém como parâmetro para os gastos das câmaras municipais o número de habitantes da cidade. O relator fixou seis faixas para a redução dos gastos --que variam de 12,5% para os municípios até 100 mil habitantes até 60% para aqueles com população acima de oito milhões de habitantes. Se a PEC for aprovada, a Câmara promete colocar em votação recurso que determina a promulgação imediata da PEC que aumenta em 7.343 o número de cadeiras de vereadores em todo o país.