O líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), disse não ver necessidade de afastamento da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, do governo, enquanto ela estiver sob tratamento de quimioterapia para enfrentar um câncer linfático. "O principal é a ministra tratar de sua saúde. O tratamento é um sucesso quase absoluto. Não tem sentido se afastar. É uma decisão técnica, dos médicos, não é uma decisão política. Ela está no meio do tratamento, que tem mais dois meses", afirmou. A ministra está internada em São Paulo para tratar de fortes dores nas pernas decorrentes da quimioterapia.
Já o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, afirmou que torce para que a ministra não precise reduzir a jornada de trabalho por causa de tratamento. Segundo ele, só os médicos vão poder dizer se Dilma precisa ou não diminuir sua carga de trabalho. "Nós torcemos para que isso não seja necessário pois é bom para o País que ela trabalhe muito", disse. Ele lembrou que os próprios médicos disseram no início do tratamento que era bom para a recuperação da ministra que ela continuasse dedicada ao trabalho.