O vice-líder do governo no Senado, Gim Argello (PTB-DF), já começou a trabalhar para tentar retirar até a meia-noite desta sexta-feira (15/05) pelo menos seis assinaturas do requerimento do PSDB que instala a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Como o líder Romero Jucá (PMDB-RR) não está em Brasília, é Gim Argello quem responde pela liderança do governo na Casa.
;Já estou articulando. Isso não vai servir de palco político. Com o mundo em crise, uma CPI (da Petrobras) agora seria muito grave, não vai ter CPI;, disse o petebista à Agência Brasil.
O líder do DEM, José Agripino Maia (RN), afirmou que vai orientar a bancada no sentido de que ninguém retire, neste momento, as assinaturas do requerimento de instalação da CPI da Petrobras, lido hoje em plenário. ;Quem me consultar não retira as assinaturas;, disse o senador.
Agripino Maia marcou para a próxima terça-feira (19) uma reunião de bancada, quando será tomada uma posição partidária. Ele reconheceu, entretanto, que existem ;posições cautelosas e outras mais decididas; quanto à instalação da CPI proposta pelos tucanos. ;Na terça-feira vou reunir a bancada [para decidir] qual a posição a ser adotada. O líder reflete a posição de toda a sua bancada;, afirmou o democrata.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), considera naturais eventuais divergências de posição com o aliado DEM. ;Se a gente fosse igual, fundiria. Quando eles [Democratas] acharem que é fundamental (fazer algo), que façam, quando a gente achar que é fundamental para nós, vamos fazer;, disse o líder tucano.