A proposta de reforma administrativa do Senado, apresentada hoje pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), mantém salários e função de servidores que perderem o status de diretores. Pela proposta, o número de diretorias cairá de 181 para sete.
Dentro dessas 181 diretorias há secretarias com status de diretoria. Pela proposta da FGV, essas secretarias serão transformadas em departamentos. Na prática, os secretários perdem o status de diretor, mas continuam recebendo como antes. Não há corte de salários.
"São mantidos os salários, mas se perde o status. A redução de despesa é muito pouca , não é significativa", disse o diretor da FGV Gilnei Mourão, que coordenou o estudo para o Senado. Para transformar as secretarias em departamentos, a FGV altera, com nova nomenclatura, a classificação das funções comissionadas, que serão preenchidas por cinco dos sete diretores --Secretaria de Comunicação Social, Secretaria-Geral da Mesa, Diretor-geral de Administração, Secretaria de Tecnologia, Unilegis. Nesses casos, o estudo sugere aumento salarial. A FGV estima que as mudanças vão trazer economia estimada em R$ 650 mil mensais. O orçamento do Senado para 2009 é de R$ 2,7 bilhões.