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Temer diz que Dilma será candidata em 2010 e partidos aliados não precisam de 'plano B'

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O presidente nacional do PMDB e presidente da Câmara, deputado Michel Temer (SP), afirmou nesta segunda-feira que os governistas não precisam lançar mão de um "plano B" para a sucessão presidencial de 2010. Temer --um dos principais líderes do PMDB e cotado para ser vice na chapa do PT-- disse que a pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) continua sendo a opção dos partidos aliados. Temer afirmou que o fato de a ministra ter que se submeter a um tratamento de saúde contra o câncer não altera os rumos das articulações e que as negociações só vão ganhar força no final do ano e em 2010. "Tenho absoluta convicção que a ministra em pouco tempo estará curada e o quadro não vai se alterar. Só vamos discutir a sucessão no fim deste ano. Nunca foi hora, muito menos agora, de discutir esse assunto. Vamos prosseguir no plano A", disse. O presidente da Câmara voltou a afirmar que a prioridade é o quadro de saúde da ministra e disse estar confiante na cura dela. "A chance de recuperação é de 90%", afirmou. Temer disse que o PMDB ainda não discutiu a notícia e descartou propor um debate em torno da ideia do PMDB substituir o PT como cabeça de chapa na disputa. Para líderes da oposição, a ministra também continua como a principal adversária para 2010. O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que não há dúvidas de que a ministra estará em condições de concorrer à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A doença é uma questão pessoal que não vai ter influência nas atividades profissionais da ministra. Logo ela vai superar esse acidente de percurso. Para a oposição, a ministra continua sendo a nossa adversária", disse.