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Senado aprova projeto de Clodovil que deixa enteado usar nome do padrasto

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Em votação simbólica, o plenário do Senado aprovou nesta terça-feira projeto do deputado Clodovil Hernandes (PR-SP), morto na semana passada, que permite aos enteados adotarem os sobrenomes do pai e da mãe adotivos. O projeto não retira o nome da família biológica, mas permite que o filho adotivo também tenha direito a utilizar o nome da nova família. Como o texto já foi aprovado pela Câmara, segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os senadores aceleraram a análise do texto em homenagem ao deputado, morto na semana passada após um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico. Na semana passada, durante votação do projeto na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, vários parlamentares prestaram homenagens a Clodovil. O presidente da comissão, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), disse que o projeto de Clodovil aproxima o Brasil da legislação internacional e valoriza os vínculos afetivos entre as pessoas --aspecto que tem sido bastante valorizado nas recentes decisões judiciais. A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que concedeu parecer favorável ao projeto, disse que o texto reflete a própria vida de Clodovil - que foi filho adotado por um casal de espanhóis. O deputado nunca escondeu o amor pela mãe adotiva, ao lado de quem foi enterrado em São Paulo.