A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, atribuiu à crise financeira mundial a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e minimizou os efeitos políticos desse recuo. ;Nós não achamos que pesquisa, nem quando é positiva nem quando é negativa, deva ser pauta de governo;, desconversou. ;Não achamos problemático nem nos preocupamos mais do que devemos com isso. Até porque, sem sombra de dúvida, há uma avaliação bastante positiva do governo;, emendou a ministra, que participou ontem, no Rio, de encontro promovido pelo grupo petista Mensagem ao Partido, criado em 2007, com o objetivo de devolver ao PT a credibilidade abalada depois do escândalo do mensalão.
Recebida como presidenciável, sob aplausos e gritos de ;Olê, olá, Dilma, Dilma;, a ministra teve sua candidatura defendida pelos ministros Tarso Genro (Justiça), Carlos Minc (Meio Ambiente) e Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário).
Dilma adotou postura cautelosa em relação ao clima geral de lançamento informal de sua candidatura. ;Não podemos controlar os militantes. Mas essa reunião não é para isso. A reunião é para discutir a crise;, afirmou. ;Essa questão da sucessão tem que ficar para 2010;, completou.