O Partido Democrático Trabalhista (PDT) reconduziu nesta sexta-feira (06/03), por aclamação, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para mais uma mandato frente do partido. Em Convenção Nacional, realizada em Brasília, os convencionais do partido reconduziram todos os membros da Executiva Nacional para mais dois anos frente da legenda.
Com a decisão dos convencionais, o ministro Carlos Lupi exercerá pela terceira vez o comando do PDT, criado e presidido durante anos pelo ex-governador Leonel Brizola. Com a morte de Brizola, Carlos Lupi assumiu o comando da legenda e vem sendo reeleito para a presidência do PDT.
O ministro Carlos Lupi se licenciou da presidência do PDT, por pressões da Comissão de Ética da Presidência da República, que argumentava que, como dirigente partidário, ele não poderia ser ministro de Estado. Com a licença, o comando do partido ficou com o primeiro vice-presidente e então líder da legenda na Câmara, deputado Vieira da Cunha (RS).
No Ministério do Trabalho, minha luta prioritária é pelo trabalhador e pelo emprego, disse o ministro Carlos Lupi, após ser reconduzido para mais um mandato frente do partido. Ele disse, ainda, que, mesmo afastado da presidência, está em contato e mantém conversas com todos do partido.
Ele disse, ainda, que a tendência é que ele se licencie novamente da presidência do PDT, passando o cargo para o vice-presidente, Vieira da Cunha, como ocorreu na gestão passada A tendência é me licenciar, mas ainda não sei a data, disse Lupi.
Além de Lupi, os convencionais reconduziram todos os demais integrantes da Executiva Nacional. Com isso, ficaram como vice-presidentes o deputado Vieira da Cuinha e o governador Jackson Lago (MA); como secretário-geral, Manoel Dias, secretário-adjunto, deputado Brizola Neto, enquanto o senador Cristovam Buarque (DF) ficou com a função de secretário de Relações Internacionais.