Jornal Correio Braziliense

Politica

Marta Suplicy e Favre se separam

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A ex-ministra do Turismo e ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) e o empresário Luis Favre estão separados desde a semana passada. A notícia tornou-se pública nesta quinta-feira (19/02) pela manhã. Procurada por jornalistas, Marta confirmou a separação por meio da assessoria de imprensa, mas mandou avisar que não comentaria o assunto. Favre manteve a sua rotina de blogueiro. Postou na internet 11 textos, com assuntos variados, desde pílula do dia seguinte até o plano de habitação que Luiz Inácio Lula da Silva vai debater com prefeitos e governadores, passando por denúncias de irregularidades nos recursos da merenda escolar da prefeitura de São Paulo. Marta e Favre se conheceram em 2000. A ex-prefeita separou-se do senador Eduardo Suplicy e se casou com Favre em 2004, logo depois que saiu o divórcio entre ela e o senador Eduardo Suplicy. A separação de Marta teve repercussão política para ela e para o senador, pois o assunto acabou explorado pela imprensa ao longo de todo esse período. Marta iniciou-se na vida pública como deputada federal em 1994. Em 1998, disputou o governo do estado e deixou de ir para o segundo turno por estreita margem de votos. Na época, criticou os institutos de pesquisa, que lhe davam bem menos apoio do que os números que viria a colher nas urnas. Dois anos depois, venceu Paulo Maluf no segundo turno e conquistou a Prefeitura. Desde então, Favre vinha tendo atuação marcante na vida política de Marta, mas ficou afastado da campanha em que a petista saiu derrotada, no ano passado por Gilberto Kassab, quando ela tentava voltar ao cargo que ocupara entre 2001 e 2004. ;Não houve uma determinação para que Favre não participasse da campanha;, ressalta o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), coordenador-geral da campanha. Zarattini não acredita que a separação de Marta venha a afetar a sua vida pública. ;Ela tem uma imagem muito forte. As pessoas vão comentar agora. Daqui a pouco todo mundo esqueceu;, acredita. Marta se casou duas vezes e Favre, cinco. Argentino naturalizado na França, ele obteve cidadania brasileira depois que se casou com a petista. Luis Frave, na verdade, é um codinome que adotou na militância de esquerda em substituição ao nome de batismo, Felipe Wermus. Em palestra, ele já contou que foi criado em um cortiço de Buenos Aires, que teve uma infância bastante pobre e que nunca chegou a concluir o secundário.