A primeira votação do ano na Câmara Legislativa (CLDF) ocorre nesta quarta-feira (04/02). Os trabalhos começam com a pauta trancada por vetos do Executivo ; entre eles está o do governador José Roberto Arruda que congelou o reajuste de 12,49% aos salários dos servidores da Casa.
A derrubada do veto é defendida pela bancada do PT na CLDF, que justificativa o reajuste como forma de repor as perdas salariais dos servidores. Porém, nesta terça-feira (03/02), em sessão solene de abertura do trabalhos da Casa, Arruda foi taxativo quanto a restrição de reajustes, usando como justificativa a crise econômica mundial que, segundo ele, já atingiu o DF. "Essa crise nos alerta para mantermos parados os reajustes salariais", afirmou o governador durante discurso.
Após análise dos vetos, as prioridades da Casa são a votação do texto final do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) e o projeto de regularização de igrejas e centros de assistência social. A CLDF incluiu 305 emendas ao Pdot que estão sendo apreciadas pelo governador e que podem ser vetadas. A expectativa, no entanto, é que grande parte do texto seja aprovada. Um dos capítulos do plano é dedicado à implantação do Setor Catetinho, assunto controverso do Pdot.
Agenda cheia
A eleição dos novos presidentes das comissões permanentes pelos seus membros também promete movimentar a Casa já no início de fevereiro. Os presidentes são eleitos de acordo com a proporcionalidade dos partidos e blocos partidários na composição da Casa.
Duas audiências públicas também já estão previstas para este mês, por requerimento da deputada Erika Kokay (PT): uma para discutir as pousadas das quadras 700 Sul (no dia 17) e outra para discutir a violência policial no DF (no dia 20).