O juiz da 10ª Zona Eleitoral Marconi Pimenta cassou o registro da candidatura de Roberto Góes (PDT), eleito prefeito de Macapá (AP) nestas eleições, por abuso de poder político e econômico e compra de votos.
Os supostos abusos foram denunciados durante a campanha, pela coligação "Frente Pela Mudança" (PSB-PSOL-PMN), de Camilo Capiberibe, que disputou o segundo turno das eleições.
Com a decisão da Justiça, Góes teve o registro de candidatura cassado e os direitos políticos suspensos por três anos, além de pagamento de multa.
Segundo denúncia do Ministério Público Eleitoral, em uma reunião na Sede dos Pescadores, em 22 de agosto, a secretária estadual de Inclusão e Mobilização Social, Marília Góes, mulher do governador Waldez Góes (PDT), realizou reunião com mães beneficiadas por programas de assistência para pedir votos e convocar o grupo para caminhadas. A reunião foi gravada e, segundo testemunhas, também teria sido pedido informações sobre os títulos eleitorais das mães.
Góes ainda tem direito a recurso. A reportagem não conseguiu localizá-lo para comentar a decisão.