O presidente da Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Antônio Palocci, manteve para esta semana a previsão de votação da proposta. Ele deu prazo de discussão até terça-feira.
Na semana passada, secretários de Fazenda de vários estados do País estiveram no Congresso para pedir o adiamento da votação até que suas sugestões para o texto fossem analisadas.
Entre as propostas, está a do estado de São Paulo de que a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado nos estados produtores passasse de 2% para 4%. O relator, deputado Sandro Mabel (PR-GO), no entanto, não se mostrou disposto a adiar a votação.
Depois de aprovada na Comissão, a proposta seguirá para o plenário e, em seguida, para o Senado. A expectativa é que a matéria tenha sua tramitação concluída apenas no primeiro semestre do ano que vem.