Jornal Correio Braziliense

Politica

Garibaldi defende unidade do PMDB na escolha de seu sucessor

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O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), defendeu hoje (10) a unidade dos peemedebistas no processo de escolha do seu sucessor. Ele destacou que sem essa unidade de nada adianta o PMDB ter a maior bancada no Senado e pleitear a presidência. ;Nós não podemos, de maneira nenhuma, permitir que o PMDB saia desunido [na disputa pela presidência do Senado] porque é o nosso grande capital no bom sentido;, afirmou o senador. A eleição para a presidência do Senado será realizada em fevereiro do ano que vem. O presidente do Senado evitou comentar uma eventual disputa entre o já postulante ao cargo Tião Viana, pelo PT, e um candidato peemedebista. ;Eu quero o melhor para o Senado. Se uma disputa for saudável, que venha a disputa. Se o clima não for de disputa, que se tenha um nome capaz de congregar o Senado;, defendeu. Garibaldi Alves Filho admitiu que não é fácil construir o nome de um senador que agregue as forças políticas representadas na Casa. Lembrou, no entanto, que o nome do senador José Sarney (PMDB-AP), que já ocupou o cargo duas vezes, tem sido colocado como capaz de unir as diferentes forças políticas e resgatar a imagem do Senado. ;Se fala muito no nome do presidente Sarney quando se fala no consenso, por sua experiência, por já ter presidido a Casa. Mas, ao mesmo tempo, esse consenso não é fácil porque nós já temos candidato praticamente lançado que é o senador Tião Viana, que é um bom candidato;, disse Garibaldi. O presidente do Senado disse que na medida em que o senador José Sarney ainda não oficializou qualquer pretensão de concorrer, ele considera que a tentativa de um consenso deve ser construída, no momento, em torno do nome do senador Tião Viana. ;Ele está com o nome dele exposto para um consenso;, afirmou. Hoje, Tião Viana afirmou que tem conversado individualmente com senadores e dirigentes partidários sobre sua candidatura e defendeu o equilíbrio de forças dos partidos da base aliada, especialmente PT e PMDB. Na Câmara, o deputado Michel Temer (PMDB-SP) já apresentou seu nome para suceder Arlindo Chinaglia (PT-SP) na presidência da Casa.