O prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), gastou R$ 6.895.100 85 para conseguir o voto de 778.514 eleitores e se reeleger, ainda no primeiro turno, com 77,27% dos votos válidos, o que equivale a R$ 8,85 por voto. Mas os coordenadores da campanha não tiveram muito trabalho para cobrir as despesas, porque foram arrecadados R$ 6.903.530,23. A diferença de R$ 8.429,43 foi incorporada ao fundo partidário do PSDB, conforme determina a legislação eleitoral, apesar de a coligação "Curitiba - O Trabalho Continua", que trabalhou para sua reeleição, ser composta por 11 partidos (PSDB-PP-PSL-PDT-DEM-PSB-PPS-PR-PSDC-PRP-PTN).
O volume gasto na campanha equivale a 76,7% dos R$ 9 milhões registrados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) como valores máximos a serem utilizados. Entre as receitas, o maior volume veio de pessoas jurídicas, com R$ 4.505.361,23. No entanto, não foram especificadas as empresas. Os recursos de pessoas físicas foram R$ 777.494,00, enquanto R$ 1,5 mil vieram de recursos próprios. Também entraram R$ 406.898,23 de outros comitês. Em eventos foram arrecadados R$ 1.072.530,00.
Nas despesas, os principais investimentos ficaram para a publicidade, que atingiu R$ 1.580.612,00. Em seguida, ficou a produção de programas de rádio, televisão e vídeo, com gasto de R$ 1.245.000,00. As despesas com pessoal somaram R$ 686.754,14. Os combustíveis consumiram R$ 584.387,44. Já em multas eleitorais, o PSDB precisou gastar R$ 65 mil.