A reforma tributária que o governo quer emplacar até o fim do ano subiu no telhado. Após a reunião dos governadores do Sudeste ; os tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) e os peemedebistas Sérgio Cabral (RJ) e Paulo Hartung (ES) ;, que consideram a proposta ;inoportuna;, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) proporá à comissão especial que examina o relatório de Sandro Mabel (PR-GO) ;suspender; a tramitação do substitutivo, até que a situação da economia se estabilize. ;Não temos condições de avaliar o impacto da reforma nos estados e municípios diante de uma crise como essa, não existe sequer uma planilha de cálculo das propostas na arrecadação;, critica o parlamentar da base governista.
Contra todas as expectativas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), resolveu pisar no acelerador para aprovação da reforma ainda este ano e pressiona o presidente da comissão especial, o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci (PT-SP), para correr com a discussão da matéria. Na semana passada, o petista convocou a comissão para uma reunião esvaziada com o propósito apenas de dar início à contagem dos prazos para apreciação da emenda. Apesar dos protestos da maioria, deu como lido o relatório de Mabel, que foi apenas distribuído, depois de uma breve apresentação do relator. Ontem, a pedido de Chinaglia, Palocci antecipou a reunião marcada para a próxima quarta-feira de 19h para 13h.
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