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Politica

Bancadas do DEM no Congresso vão apostar na divisão da base aliada

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Mesmo ainda não tendo uma posição fechada, as bancadas do DEM na Câmara e no Senado vão apostar na divisão da base aliada na disputa pela cadeira de presidente das duas casas. A tendência do partido é selar em breve a tradicional dobradinha com os tucanos para apoiar idênticas candidaturas. Com essa parceria, o objetivo da legenda é, no Senado, minar a candidatura do petista Tião Viana (AC) e, na Câmara, tentar melar o acerto que os petistas fizeram para eleger o peemedebista Michel Temer (SP) presidente da Casa. Como pano-de-fundo dessa disputa, está a sucessão presidencial de 2010. A divisão no comando das Casas do Congresso pode ser benéfica para o Democratas, que busca ser vice da chapa do presidenciável tucano José Serra e, ainda, atrair os peemedebistas futuramente para essa composição. ;Nosso adversário é o PT;, afirmou o líder da oposição na Câmara, José Carlos Aleluia (DEM-BA). ;Vamos trabalhar para derrotá-lo;, completou. Nesse xadrez político, o poder de barganha da bancada na Câmara é pequeno, uma vez que os 54 deputados do partido correspondem a apenas 10% do total de parlamentares. Mas Temer, que já conversou com o líder do partido, ACM Neto (BA), está de olho em obter tais votos. Presidente nacional do PMDB, Temer não quer deixar que o candidato do baixo clero Ciro Nogueira (PP-PI) cresça em cima da bancada. Nogueira tem cabalado apoios para sua candidatura com importantes quadros do partido. No Senado, o passe dos Democratas, com seus 13 senadores, vale bem mais ; o casamento com o PSDB na Casa rende um terço dos votos. Detentor da segunda bancada, o partido rejeita de todas as formas apoiar o atual vice-presidente Tião Viana para presidente. ;Dentro do PT é uma boa figura, mas não tem como apoiá-lo;, disse o senador Demostenes Torres (DEM-GO). Ouça entrevista com José Carlos Aleluia