Seis pessoas acusadas de praticar crimes eleitorais, cujos nomes ainda foram divulgados pela Polícia Federal, tiveram prisão temporária decretada pela Justiça com base em denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo. As informações foram divulgadas por meio de nota da Polícia Federal em Jales, município do interior paulista, que comanda a Operação Coleta, iniciada nesta quarta-feira (29/10) em três estados.
De acordo com o comunicado, as investigações tiveram início em setembro. Os supostos criminosos teriam agido nas cidades de São Paulo, Castilho e Ilha Solteira, no estado de São Paulo; no município de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul e em Coari, no Amazonas.
Os participantes do esquema compravam votos de eleitores oferecendo cestas básicas, transportes, pagamento de contas e outras benesses, diz a nota da PF. O acusados também teriam emitido atestados médicos com o propósito de beneficiar candidatos às eleições municipais.
Além dos mandados de prisão, os agentes federais saíram às ruas com a missão de recolher objetos e documentos que possam comprovar os crimes. Caso haja a confirmação, os presos poderão responder pelos crimes de formação de quadrilha, compra de votos uso de documentos falsos e emissão de atestados médicos fraudulentos.
Os detalhes da operação, segundo o órgão, deverão ser esclarecidos às 14h30, em entrevista imprensa, na Delegacia da Polícia Federal em Jales.