O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), confirmou hoje (27) que na próxima quarta-feira (29) irá a Brasília, acompanhado do governador Sérgio Cabral, para agradecer ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o apoio recebido no segundo turno das eleições para a prefeitura da capital fluminense.
Paes disse que o encontro será uma manifestação de reconhecimento à importância do apoio do presidente para a sua vitória sobre o candidato do PV, Fernando Gabeira, mas também uma boa oportunidade para começar a planejar o seu governo, na medida em que alguns pontos dos projetos a serem implementados poderão já começar a serem discutidos.
Eduardo Paes voltou a afirmar que a parceria com os governos federal e estadual será fundamental para o êxito do seu governo e garantiu que, apesar da divisão de votos e da supremacia de Gabeira na zona sul do Rio, vai governar para toda a cidade.
;Nós vamos governar para toda a cidade. O Rio de Janeiro tem o seu charme exatamente nessa diversidade. É o Rio de Janeiro da zona sul, do charme de Ipanema, do Leblon. É o Rio de Janeiro da alma suburbana, do povo trabalhador e da gente lutadora da zona oeste. Nós vamos governar para todos os cariocas, até porque a eleição acabou, passou aí essa disputa apertada e agora é cuidar dessa cidade maravilhosa para que o carioca possa voltar a ter orgulho desse lugar. Eu vou estar quarta-feira com o presidente Lula e essa é uma parceria importante;, disse Paes.
Já hoje, o peemedebista anunciou o deputado estadual Pedro Paulo (PSDB), como chefe da Casa Civil da prefeitura, que, embora tucano, não seguiu o PSDB e esteve todo o tempo da campanha, envolvido no apoio a Paes. Outros nomes poderão ser divulgados ainda esta semana.
O governador Sérgio Cabral lembrou, na oportunidade, que a vitória de Eduardo Paes fará com que, pela primeira vez, em décadas, os três níveis de governo (federal, estadual e municipal) trabalhem juntos em prol do desenvolvimento do Rio de Janeiro.
Segundo Cabral, essa junção de forças, além de benéfica, possibilitará a maximização dos recursos a serem implementados para a realização de obras comuns, reduzindo o volume de investimentos que cada uma das esferas de governo terão que alocar para os empreendimentos comuns.