Politica

Paulinho quer discutir greve da Polícia Civil com Lula

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postado em 17/10/2008 17:42
O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, quer aproveitar a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo nesta sexta-feira (17/10), em um ato de campanha de Marta Suplicy (PT), para discutir a situação dos policiais civis, que estão em greve há mais de um mês. Ontem os policiais civis entraram em confronto com a Polícia Militar Lula participa amanhã na capital paulista de ato de apoio a Marta, candidata à Prefeitura de São Paulo, junto com movimentos sociais. "Durante esse evento, a gente vai conversar com o presidente se dá pra ele receber em uma salinha uma comissão de dirigentes do Sindicato dos Policiais Civis de São Paulo", disse Paulinho à Agência Estado. Ele explicou que a categoria quer entregar ao presidente um documento relatando as condições de trabalho e salariais dos policiais em São Paulo O Sindicato dos Investigadores da Polícia do Estado de São Paulo reuniu-se na tarde de hoje com o sindicato dos policiais civis e representantes das centrais sindicais. De acordo com Paulinho, o presidente do Sindicato dos Investigadores, João Batista Rebouças Neto, anunciou no encontro uma paralisação nacional da Polícia Civil no dia 29 de outubro, como uma manifestação de apoio aos colegas paulistas "Aqui em São Paulo a gente acha desnecessário fazer mais qualquer ato", ressaltou o dirigente sindical. Ontem, policiais civis em greve entraram em confronto violento com a Polícia Militar, na tentativa de chegar ao Palácio dos Bandeirantes, com direito a bombas de gás lacrimogêneo e tiros de balas de borracha Paulinho rebateu as críticas do governador José Serra (PSDB), que viu "motivações políticas" no incidente. "Não tem política nessa história. O que tem é falta de competência", atacou, destacando que o conflito foi causado por "falta de negociação". Entretanto, o presidente da Força Sindical reforçou a intenção da categoria de negociar o ajuste salarial. "Se ele (Serra) chamar hoje, eu tenho certeza que os policiais vão lá e resolvem imediatamente.

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