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No Maranhão, candidato tucano diz que não precisa de Alckmin

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O candidato do PSDB à prefeitura de São Luís, João Castelo, afirmou hoje que não pretende contar com a participação do candidato derrotado em São Paulo, Geraldo Alckmin, durante o segundo turno de sua campanha na capital maranhense. Segundo Castelo, a presença de Alckmin em seu palanque não faria nenhuma diferença expressiva na campanha. "Depois de um primeiro turno muito disputado em São Paulo, ele (Alckmin) deve é descansar. Somos velhos amigos, mas não acho necessária a participação dele na minha campanha. Não faz muito sentido tirá-lo de São Paulo para subir no meu palanque aqui em São Luís", disse o tucano. No segundo turno, Castelo enfrenta o deputado federal do PC do B Flávio Dino. Para Castelo, o problema não estaria necessariamente relacionado com a falta de expressividade do tucano paulista, ainda desconhecido da grande camada popular na capital maranhense, apesar de ter disputado as eleições de 2006 contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com Castelo, "não há necessidade de se pedir ajuda a líderes nacionais". "Meus eleitores são do Maranhão e eu tenho autonomia e história política para pedir votos sem precisar de ajuda de outros nomes importantes nacionalmente. Se por acaso tivesse que pedir ajuda a algum nome importante do partido na minha campanha, pediria do (José) Serra ou do Aécio (Neves)", afirmou Castelo. Apesar desse discurso "auto-suficiente", no primeiro turno o candidato do PSDB pediu ajuda do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, para mostrar ao eleitor de São Luís, em seu programa eleitoral, que é possível uma relação "amigável" entre os dois partidos. Castelo era favorito a levar a disputa para o primeiro turno, mas perdeu espaço depois que o presidente Lula passou a pedir votos para Dino, no final do mês de agosto, nas inserções da propaganda da TV do comunista. Alianças Para as eleições no segundo turno, Castelo já confirmou alianças com o PRB, do candidato Cléber Verde e deverá ratificar amanhã com a ala do PDT ligada ao governador Jackson Lago. A outra ala do PDT, liderada pelo atual prefeito de São Luís, Tadeu Palácio, irá apoiar o candidato Flávio Dino. O DEM, do candidato Raimundo Cutrim, deverá fechar apoio ao PSDB, sob orientação nacional do partido. E o PMDB deverá confirmar também amanhã adesão à candidatura de Flávio Dino.