A investigação que apura o envolvimento do delegado Romero Menezes, afastado do cargo de diretor-executivo da Polícia Federal, continuará sob a responsabilidade do juiz Anselmo Gonçalves da Silva, da 1ª Vara Federal do Amapá. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal analisam os documentos apreendidos na residência e no gabinete do policial, em Brasília
Houve busca de papéis supostamente relacionados ao caso em uma sala da Secretaria Nacional de Segurança Pública, no Ministério da Justiça e em Macapá. Menezes teve seus telefones grampeados pela própria PF, em investigação iniciada logo após a Operação Toque de Midas.
Para os representantes do MPF que atuam no caso, haveria indícios de que o delegado teria favorecido funcionários da empresa comandada por Eike Batista. Além da apuração criminal, Menezes ainda enfrenta procedimento interno conduzido pela Corregedoria da PF. A apuração administrativa, caso resulte em uma comprovação do envolvimento do delegado com o caso, pode resultar até mesmo na expulsão do servidor dos quadros da corporação policial.