A candidata a vereadora no Rio de Janeiro, Carminha Jerominho (PTdoB), teve um pedido liminar de liberdade negado nesta sexta-feira (22/09) pelo ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal (STF). Um pedido com fins idênticos também não tinha prosperado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O relator, ministro Eros Grau entendeu que não cabe liminar ao caso e determinou que o processo seja encaminhado ao Ministério Público Federal, onde será colhido parecer do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza.
Carminha foi presa por suposta participação na milícia conhecida por "Liga da Justiça". O grupo criminoso atuaria para coagir eleitores de comunidades carentes do município a votar em candidatos indicados pela milícia.
No STF, a defesa da candidata alegou que a única justificativa para a prisão seria o fato de ela ser filha do vereador Jerônimo Guimarães e sobrinha do deputado estadual Natalino Guimarães. Ambos também estão presos, acusados de chefiarem a milícia. Os advogados ressaltaram ainda que Carminha é uma jovem universitária, mãe de uma criança de oito anos e não registra qualquer antecedente criminal.
A prisão foi decretada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado e Carminha encontra-se detida em presídio de segurança máxima, na cidade de Catanduvas, no Paraná.