Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (22/09) indica que 75,3% dos eleitores brasileiros estão dispostos a votar nas próximas eleições em candidatos apoiados pelo governo federal para garantir a continuidade de programas sociais como o Bolsa FamÃlia e o Fome Zero. Segundo a pesquisa, apenas 13,6% não acreditam que a escolha de candidatos alinhados com o governo seja garantia de que os programas federais ou estaduais serão mantidos.
Outros 9,6% responderam que ainda não definiram se vão votar em candidatos ligados ao governo para a manutenção dos programas, enquanto 1,5% não responderam ao questionamento.
A pesquisa também mostra que 49,7% dos entrevistados conhecem pessoas beneficiadas pelos programas sociais do governo, enquanto 15,9% são beneficiários diretos dessas ações. No total, 33,3% responderam não conhecer ninguém que recebe auxÃlio dos governos federal, municipal ou estadual por meio de programas sociais.
Segundo a CNT/Sensus, 58,1% dos entrevistados avaliam que o poder de compra do salário mÃnimo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é maior do que em governos anteriores. Outros 18,8% consideram o poder de compra similar, enquanto 20,5% acreditam estar menor. No total, 2,5% dos entrevistados não responderam à pergunta.
Apesar de acreditar no aumento do poder de compra do salário mÃnimo, a maioria dos entrevistados (81,1%) acredita que os preços subiram ao longo de 2008. Apenas 11,6% avaliam que os preços se mantiveram estáveis, enquanto 3,1% acreditam que os preços estão mais baixos.
O item alimentação foi o mais lembrado entre aqueles que tiveram alta de preços, mencionado por 69,2% dos entrevistados. Em segundo lugar aparecem os impostos e tarifas (4,8%), seguidos pelos produtos de limpeza (2,4%), transporte (1,3%), material escolar (1,1%) e outros (1,5%). No total, 19,7% dos entrevistados não souberam ou não quiserem responder à pergunta.
Expectativa
Questionados sobre a qualidade de vida dos brasileiros, 61,5% dos entrevistados avaliam que melhorou nos últimos quatro anos. Outros 25,8% acreditam que se manteve estável, enquanto 11,6% avaliam que piorou.
A maioria dos entrevistados acredita que o emprego, a renda mensal, a saúde, a educação e a segurança pública vão melhorar nos próximos seis meses. A educação recebeu maior Ãndice de expectativa positiva entre os entrevistados, com 60,5% que acreditam que vai melhorar nesse perÃodo contra 25,2% e 10%, respectivamente, que apostam na sua manutenção ou na piora do setor.