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Justiça concede direito de resposta a Alckmin em propaganda do PRTB

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O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo decidiu nesta segunda-feira que o candidato à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), terá direito de resposta na propaganda do adversário Levy Fidelix (PRTB), pelos ataques à construção do metrô durante a gestão tucana no Governo do Estado. Alckmin terá o tempo de 1 minuto em cada programa de televisão em bloco, vespertino e noturno, totalizando 2 minutos. A Justiça determinou também a suspensão da propaganda pelo PRTB. Na propaganda, Levy afirmou que a obra foi "cara e lenta" e utilizou a expressão "isso quando não metem a mão superfaturando obras e trens". Para o juiz-auxiliar da propaganda eleitoral em São Paulo, Francisco Carlos Inouye Shintate, o ataque ofendeu a honra de Alckmin. Segundo Levy, a única modificação na propaganda será a utilização do termo "meter a mão". "As críticas vão continuar pois estão estampadas nos jornais. O TCE-SP [Tribunal de Contas do Estado de São Paulo] está investigando e nós vamos insistir. Já mandei retirar o termo meter a mão, que foi considerado ofensivo, mas o resto ficará igual", disse o candidato. De acordo com reportagem publicada pela "[*Folha*, o conselheiro Antonio Roque Citadini, do TCE-SP, considerou irregular um contrato do Metrô para a compra de 16 trens da Alstom no valor de R$ 609,5 milhões. Pelas investigações, a Alstom --multinacional francesa suspeita de pagar propina a tucanos para obter vantagens em contratos-- usou um contrato de 1992 fazer a aquisição em 2007, já no governo de José Serra (PSDB). Na época, o metrô rebateu as acusação e disse que o contrato "[não foi considerado irregular]":http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u438786.shtml. A *Folha Online* procurou a assessoria da campanha de Alckmin que disse ter entrado com mais dois processos contra Fidelix, pelo uso do termo "meter a mão".