O candidato tucano Geraldo Alckmin fez nesta quarta-feira (03/09) uma visita a um córrego que é fruto de inúmeras reclamações de quem mora na região da Vila Brasilina, na zona sul da cidade. Durante a visita, ouviu dos moradores críticas a atual gestão de Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, e a gestão da ex-prefeita Marta Suplicy, candidata do PT à Prefeitura de São Paulo. Os depoimentos dos moradores foram registrados pela equipe de campanha tucana para serem veiculados no programa eleitoral.
A principal reivindicação dos moradores é a canalização do córrego do Mirassol, que corta uma parte do bairro. Segundo o presidente da Sociedade Amigos da Vila Brasilina, Juraci Bernardes dos Anjos, há 33 anos o córrego representa um problema, pois, além do perigo de crianças que circulam pelas ruas próximas caírem, causa enchentes na região.
Anjos afirmou que já enviou à Subprefeitura do Ipiranga inúmeras solicitações de melhorias para o córrego, mas que, para a prefeitura, o córrego já está canalizado mesmo com a obra ainda não tendo sido feita. "Eles [a prefeitura] vem aqui, olham e vão embora", afirmou Anjos.
Devanilde Canielli, outra moradora do bairro, contou que, durante a gestão Marta, chegou a ir ao gabinete da então prefeita para reivindicar a canalização do córrego. "Falei com a Marta e ela me mostrou um mapa em que o córrego estava canalizado", afirmou Canielli.
O candidato evitou criticar diretamente as gestões Marta e Kassab, mas admitiu ser um problema antigo que precisa resolvido. "Vamos priorizar a macrodrenagem, a questão da bacia hidrográfica de São Paulo, desde a questão do Tietê, do Tamanduateí, até os pequenos córregos de bairro, como este", prometeu o candidato.
Durante a visita, a associação de moradores entregou ao tucano um documento com fotos de enchentes e um relato dos problemas gerados pela falta de canalização do córrego. "Ele disse que vai ver o que pode fazer", revelou Canielli.
A reportagem entrou em contato com a Subprefeitura do Ipiranga e com a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, mas não encontrou ninguém para comentar o assunto.