A queda um palanque na cidade de Naviraí (MS), a 300 quilômetros de Campo Grande, no último final de semana, deixou ferida a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS). A senadora bateu com a cabeça no momento em que o palanque desabou durante o comício da candidata tucana à prefeitura, Loudes Elerbrock Virote. Apesar do incidente, Serrano passa bem. Após a queda, Serrano foi levada para um hospital de Campo Grande, submeteu-se a exames neurológicos, mas foi liberada pela equipe médica --que não identificou nenhum ferimento grave. "Eu estou muito bem. Nós caímos no sábado à tarde, bati com a cabeça em dois lugares e fiquei em observação por 48 horas. Eu fiz tomografia, fui submetida a exames e ontem fui liberada", disse Serrano à Folha Online.
A candidata à prefeita fraturou a perna, teve que ser submetida a um procedimento cirúrgico em Maringá (PR), mas também passa bem. Além de Serrano e de Elerbrock, o deputado Waldir Neves (PSDB-MS) também participava do comício no momento em que a estrutura do palanque ruiu, mas todos acabaram não se ferindo com gravidade.
O diretório municipal do PSDB vai investigar as causas que provocaram o desabamento do palanque. Os tucanos querem vistoriar a estrutura montada para o comício com o objetivo de apurar supostas falhas na montagem do palanque.
Mesmo com o susto, a senadora disse estar disposta a continuar fazendo campanha para candidatos aliados no Estado. "A gente que anda em campanha está sujeito a essas coisas. Mas agora estou me sentindo ótima", afirmou.
CPI Cartões Serrano ganhou destaque este ano ao presidir a CPI dos Cartões Corporativos do Congresso. Indicada pela oposição, o nome da tucana acabou aprovado pela base aliada do governo federal para comandar os trabalhos da comissão. Com ampla maioria na CPI, os governistas conseguiram aprovar o relatório do deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) sem o pedido de indiciamento de autoridades e ministros envolvidos no uso irregular dos cartões no governo federal. A senadora chegou a ameaçar abandonar a presidência da comissão diante da disposição dos governistas em blindar as investigações sobre o uso dos cartões corporativos no governo federal, mas depois voltou atrás na expectativa de avançar nas investigações.