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Comissão do Senado defende fim da cobrança do ponto extra da TV paga

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A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aprovou nesta quarta-feira (6/08) parecer do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) favorável a projeto do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que proíbe a cobrança mensal de ponto extra de TV por assinatura, quando instalado sem destinação comercial e no mesmo domicílio que o ponto principal. A proposta será ainda votada, em decisão terminativa, na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, para onde segue agora. Na semana passada, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) já havia decidido manter a proibição da cobrança do ponto extra. De acordo com o conselheiro Pedro Jayme Ziller, só pode ser cobrado o valor do aparelho decodificador e o custo da instalação. Apesar da decisão, a agência decidiu suspender por mais 60 dias os artigos do regulamento que tratam da cobrança. Na prática, isso significa que, nos próximos dois meses, as empresas poderão continuar cobrando -- ou, pelo menos, até a regra ser aprovada em definitivo. Antes da votação do projeto (PLS 346/05) na comissão, o presidente, senador Wellington Salgado (PMDB-MG), leu ofício enviado ao grupo pela ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura), pedindo o adiamento da votação da proposta para depois do dia 21. Nessa data, será divulgado o resultado da consulta pública da Anatel. Na sessão, Pedro Simon defendeu a aprovação independentemente da regulamentação da Anatel sobre o assunto. Ele afirmou que uma lei representará uma solução definitiva para o impasse, e que a regulamentação da Anatel poderia ser mudada novamente a qualquer momento. A proposta original de Simon baseia-se em decisões do Ministério Público Federal de que não haveria autorização legal para a cobrança de um ponto extra.