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Politica

Varredura não encontra grampos no gabinete de Mendes

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A varredura feita de manhã pela segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) no gabinete da presidência não identificou a existência de grampos telefônicos ou escutas ambientais. O procedimento da varredura, de acordo com a assessoria do STF, é corriqueiro, mas passará a ser feito com mais freqüência. A varredura foi determinada pelo presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, depois de uma desembargadora de São Paulo haver lhe relatado que haveria gravações de conversas suas com assessores, supostamente ordenadas pelo juiz Fausto De Sanctis, que determinou todas as prisões da Polícia Federal na operação Satiagraha. O presidente do STF telefonou ao ministro da Justiça, Tarso Genro, e relatou a suposta existência dos grampos. Genro negou. No fim da tarde de ontem, o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa, foi ao gabinete de Gilmar Mendes e negou que ele estivesse sendo monitorado.