O Ministério Público Eleitoral do Distrito Federal entrou com um recurso contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral do DF que julgou improcedente representação por compra de votos contra o deputado distrital Cristiano Araújo (PTB).
A denúncia é de autoria do presidente regional do PT, Chico Vigilante. Ele acusou o deputado de ter se utilizado de empresas da família, por intermédio de sua mãe, tios e outros assessores, para coagir os empregados a votarem nele, sob pena de demissão.
O Tribunal Regional considerou as provas apresentadas fragéis. Concluiu que a promessa de manutenção de empregos não caracteriza vantagem pessoal. O MPE, no recurso ordinário pede a cassação do diploma do deputado e a aplicação de multa.
Em março, Cristiano Araújo foi condenado por abuso de poder econômico pelo TRE-DF em outro processo. Por conta disso, está inelegível por três anos, a contar a partir de 2006. Ele também recorreu contra essa decisão no TSE.