O Tribunal Regional Federal da 5ª Região, com sede no Recife, negou o pedido de habeas corpus impetrado na tarde desta sexta-feira (13) pelos advogados de Lauro Maia, filho da governadora Wilma de Faria, preso no início da manhã durante a Operação Hígia, que investiga o desvio de verba pública e fraude de licitações em contratos de higienização hospitalar e locação de mão-de-obra no RN.
O pedido foi negado pelo desembargador Geraldo Apoliano. A expectativa é que Lauro seja ouvido esta noite na sede da PF em Natal, onde deve permanecer detido. Pela manhã, Erick Pereira, um de seus advogados, considerou desnecessária a detenção de Maia, uma vez que o objeto da prisão teria o objetivo de garantir sua presença no depoimento.
;Para ele ser ouvido, bastava uma intimação;, reagiu Pereira, que esperava a liberação do cliente após o depoimento. Caso contrário, sua intenção seria entrar com um pedido de habeas corpus.
Pereira contou que esteve no apartamento de Lauro Maia no momento em que a PF cumpria os mandados de prisão e busca e apreensão. ;Ele ficou transtornado;, contou o advogado. Segundo ele, os policiais apreenderam no apartamento do filho da governadora documentos relativos a imposto de renda e um computador.