A CPI do Detran na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul encerrou a sessão extraordinária desta quinta-feira sem votar os 13 requerimentos que estavam na pauta. O motivo foi a falta de quórum. Uma nova reunião foi marcada para as 19h.
Entre os requerimentos que a comissão esperava aprovar eram os de convocação de Delson Martini, ex-secretário-geral de Governo do Estado, e de Marcelo Cavalcanti, ex-representante do governo gaúcho em Brasília.
Para o presidente da CPI, deputado Fabiano Pereira (PT), a falta de quórum na sessão foi uma estratégia do governo para dificultar os trabalhos da CPI.
"Ficou clara uma estratégia política do governo do Estado no sentido de dificultar os trabalhos da CPI", disse Pereira, que hoje se reúne com o procurador-geral de Justiça, Mauro Renner, para trocar informações sobre o andamento dos trabalhos da CPI e da força-tarefa constituída pelo Ministério Público do Estado para investigar instituições públicas gaúchas.
O presidente da CPI também pretende ouvir o vice-governador, Paulo Feijó (DEM), e o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio Grande do Sul, João Luiz Vargas. O líder do governo na Assembléia Legislativa, Márcio Biolchi (PMDB), ainda não se posicionou sobre a crítica de Fabiano sobre a estratégia na CPI.