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Conselho de Ética escolhe relator para processo contra Álvaro Lins

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O Conselho de Ética da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro) escolheu nesta quarta-feira (11/06) a deputada Aparecida Gama (PMDB) para relatar o processo contra Álvaro Lins (PMDB) no órgão. Lins é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal de se beneficiar de um esquema de propina na Secretaria de Segurança Pública quando foi chefe da Polícia Civil do Rio. A relatoria do caso teve de ser decidida através de um sorteio, já que nenhum deputado quis assumir a função. Com a escolha do relator, a Alerj notificará ainda hoje Lins para que ele encaminhe sua defesa ao conselho. A partir da notificação, ele tem cinco dias para apresentar sua defesa ao órgão. A Mesa Diretora da Alerj aprovou ontem, por unanimidade, o pedido de cassação do mandato do deputado, e caberá ao Conselho de Ética julgar o caso e enviá-lo ou não para votação em sessão plenária. O conselho não deve indicar nenhuma testemunha de acusação no processo porque, segundo o presidente do conselho, deputado Paulo Melo (PMDB), ele vai aproveitar as investigações da PF e da Procuradoria. Já as testemunhas indicadas por Lins devem começar a ser ouvidas a partir da próxima segunda-feira. Melo afirmou que pode concluir o caso em até 20 dias, mas afirmou que vai "julgar o processo sem atropelamentos". O presidente do conselho afirmou ainda que não vai haver qualquer corporativismo ou proteção durante o processo. O presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), afirmou que o relatório que pedia a cassação de Lins foi aprovado com louvor pelos dez membros da Mesa Diretora.