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Politica

PSol e PV protocolam pedido de impeachment de Yeda

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O PSol e o PV, que não têm deputados eleitos no parlamento gaúcho, protocolaram nesta terça-feira o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB) na Assembléia Legislativa do Estado. A peça jurídica acusa Yeda de improbidade administrativa. Para a deputada federal Luciana Genro (PSol), gravações divulgadas na semana passada mostram que a governadora tinha conhecimento da existência de irregularidades em órgãos públicos. Numa delas, dois acusados pela fraude de R$ 44 milhões do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) discutiam uma maneira de abordar a governadora para saber se poderiam tomar instruções do então diretor da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) Delson Martini para resolver um impasse entre empresas que se beneficiavam dos desvios. Na outra, o chefe da Casa Civil Cézar Busatto, dizia ao vice-governador, Paulo Afonso Feijó (DEM), que órgãos público como o Detran, a CEEE, o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) financiaram partidos políticos. Segundo a parlamentar, Yeda assinou sentença de culpa ao não repudiar o que disse Busatto a Feijó. Yeda Crusius considera a atitude dos dois partidos como "golpista" e diz que seu cargo deve ser conquistado em eleições, e não no tapetão. O deputado estadual do PSDB Adilson Troca afirma que não há nenhuma sustentação jurídica no pedido. "É apenas a tentativa de criar um fato político. Força-tarefa Uma força-tarefa criada pelo Ministério Público Estadual (MPE) do Estado para acelerar a investigação de irregularidades nos órgãos públicos gaúchos se reúne amanhã para iniciar os trabalhos. Os 13 promotores designados para integrar a equipe receberão a incumbência de trocar informações sobre expedientes e inquéritos civis já instaurados e trabalhar em conjunto para dar uma resposta rápida à sociedade e ao pedido que receberam da governadora nesta segunda-feira. "Há investigações de desvios de verbas, malversação de recursos e uso indevido do patrimônio público em órgãos como o Detran, o Daer, a CEEE e o Banrisul", diz o subprocurador geral de Justiça Eduardo de Lima Veiga. "Os promotores que cuidavam dos casos isoladamente vão concentrar suas atividades nesse grupo.