A Comissão de Economia e Finanças (CEOF) aprovou nesta quinta-feira a indicação do administrador Ricardo de Barros Vieira para a presidência do Banco de Brasília (BRB), após mais de duas horas de sabatina. Foram quatro votos a favor e uma abstenção. O único que não aprovou o nome de Vieira foi o deputado Paulo Tadeu (PT), que apesar de ter dito que ficou satisfeito com as colocações do administrador, considerou que não houve resposta conclusiva quanto à possibilidade de privatização ou fusão do banco, o assunto mais falado durante a sabatina.
Ricardo Vieira foi funcionário de carreira do Banco do Brasil por 30 anos e, por isso, boa parte dos deputados distritais que estavam presentes à sabatina, relacionou sua indicação para o BRB com a possível fusão do banco com o BB. O parlamentar Paulo Roriz (DEM), presidente da CEOF, questionou exatamente se há relação entre o fato de Vieira ter sido funcionário do BB com o convite dele para o BRB.
"Não vim com essa missão. Incorporações, fusões e vendas não são minha especialidade", respondeu o novo presidente do banco. Vieira admitiu que há uma discussão sobre o assunto, mas "em caráter preliminar", e que ainda não foi concluído o primeiro passo que é a precificação, a cargo de uma comissão criada em abril.
Os deputados que votaram a favor do parecer são Paulo Roriz, Cristiano Araújo (PTB), Rôney Nemer (PMDB) e Berinaldo Pontes (PP). Mais de dez distritais participaram do encontro na CEOF.