A preparação da estrutura para as eleições municipais de outubro vão custar cerca de R$500 milhões, divulgou hoje (23) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Serão dois milhões de mesários, mais de 15 mil técnicos da área de tecnologia da informação e 380 mil seções eleitorais.
Além dos gastos com alimentação dos mesários e dos técnicos no dia do pleito, existe também a despesa com trabalho de engenharia logística, desde a fabricação das urnas eletrônicas até a entrega do aparelho às seções eleitorais.
De acordo com nota divulgada hoje pelo TSE, ao sair da fábrica a urna é entregue aos tribunais, sempre acompanhada por um servidor da Justiça Eleitoral, responsável pela integridade do patrimônio.
"A movimentação das urnas até os municípios mais distantes do país é o maior desafio da Justiça Eleitoral. As dimensões continentais do Brasil já representam obstáculos locomoção das urnas e estes obstáculos sempre existiram", afirma o tribunal num dos trecho da nota.
Ainda na fábrica, as urnas são testadas para garantir resistência na locomoção e aos mais diversos tipos de transporte. "O deslocamento das urnas mobiliza desde aviões, automóveis e barcos até "voadeiras", que são pequenos barcos usado no Norte do país para atingir as populações ribeirinhas, e os jegues, muito usados para se chegar s regiões mais distantes do Nordeste", descreve a nota do TSE.
Segundo o TSE, depois das eleições, há ainda o cuidado no armazenamento das urnas tanto em relação umidade e temperatura quanto no que se refere aos dados contidos nos equipamentos.