O Partido da República (PR), resultado da fusão do PL e Prona, oficializou nesta segunda-feira o apoio da legenda à pré-candidatura à reeleição do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). Esse é o segundo apoio de peso que o Kassab recebe. Antes do PR, o PMDB, do ex-governador Orestes Quércia, também fechou com o democrata. "Eu considero que essa parceria simboliza a continuidade do que vem sendo feito em São Paulo. É a semente para um projeto que está dando certo", disse Kassab.
Nesta terça-feira, Kassab recebe o apoio do PV. Com esses apoios, o democrata conseguirá nove minutos no tempo de rádio e TV do horário eleitoral --mais que os possíveis adversários Geraldo Alckmin (PSDB) e Marta Suplicy (PT). Mesmo assim, ele continua insistindo em fechar um acordo ainda no primeiro turno com o PSDB, que já lançou a pré-candidatura de Alckmin.
"Estou muito feliz com essa aliança porque vamos caminhar juntos com o PR. E com o PV, a partir de amanhã. E se Deus quiser, com o PSDB no primeiro turno", afirmou Kassab.
Coligação proporcional
O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), disse que a aliança com o Kassab vai beneficiar os candidatos a vereador da legenda. O acordo, segundo ele, prevê uma coligação na eleição proporcional, ou seja, para vereadores.
"Tenho vários motivos para trazer o PR para apoiar o Kassab. A decisão saiu dos vereadores do PR, não foi tomada isoladamente. Mas o motivo principal é que conseguimos dobrar nosso horário político. Vamos coligar no proporcional", disse Rodrigues. Segundo ele, essa coligação proporcional do PR com o DEM permitirá elevar a bancada de vereadores de cinco para 20 integrantes. "Se antes iríamos fazer campanha para cinco, agora vamos pleitear 20 vagas [de vereadores]", afirmou ele.