Meio ambiente
O Dia do Meio Ambiente, 5 de junho, nos faz refletir sobre o planeta que estamos deixando para as próximas gerações. Ou ainda não nos damos conta do tamanho da crise ecológica que as novas gerações herdarão pela irresponsabilidade com que tratamos o meio ambiente? E é justamente o lucro dos ricos que cria um modelo de consumo que todos perseguimos, agredindo e sugando o sangue da Terra.
» José Ribamar Pinheiro Filho, Asa Norte
» Se levarmos em conta quem é o antiministro do Meio Ambiente, teremos muita sorte se, ao fim deste governo, sobrar pelo menos um “meio” ambiente em 5 de junho. É lamentável ler as notícias sobre o crescente avanço do desmatamento e das queimadas, principalmente na região Amazônica e, agora, na Mata Atlântica, que tinha apenas 7% de vegetação remanescente. Ao ler, no Blog 4 Elementos, a reportagem “Desmatamento da Amazônia: países da UE são contra acordo com Mercosul” é assustadora a constatação de que, de “janeiro a abril deste ano, os alertas de desmatamento já chegaram a 1.202 km² de florestas, área 55% superior à do mesmo período do ano passado (773 km²)”. A incompetência do governo para gerenciar o patrimônio natural brasileiro está empurrando ladeira abaixo a possibilidade, comemorada pelo presidente Jair Bolsonaro, de a União Europeia fazer um acordo, que, por mais de 10 anos, foi perseguido pelos sucessivos governos, com a União Europeia, que traria muitas divisas aos países sul-americanos. O antiministro revogou, mas não desistiu, de arregaçar a Mata Atlância aos especuladores imobiliários e outros vândalos do meio ambiente. Neste 5 de junho, só nos resta lamentar que o nosso patrimônio natural somente será conhecido por velhas fotografias pelas futuras gerações.
» Walquíria Ramos, Park Way
Distritais
É revoltante assistirmos à reunião virtual dos deputados distritais. Um aparece dirigindo e falando ao celular; outro aparece rindo, como se estivesse escondendo algo. Ou seja, não têm seriedade e nem organização nos “trabalhos”. Há muitos parlamentares jovens, mas com o mesmo vício de outros mais experientes. Quando a gente acredita que votar num jovem candidato os problemas da cidade vão mudar, ao assumir a cadeira eles mudam de postura. Essa turma apresenta cada projeto vergonhoso, como o plano de saúde para os ex-deputados e seus dependentes e, por último, a instalação de um restaurante na Câmara Legislativa do DF. Eles acham que os sistemas de saúde, educação e segurança estão uma maravilha. É preciso sabermos escolher quem tenha vontade de melhorar a nossa cidade. A maioria que está lá é de mpresários ou tem um bom emprego. Portanto, leitores, em 2022 vamos limpar e renovar a CLDF, não votando nos atuais deputados.
» Sebastião Machado Aragão, Asa Sul
Bolsonaro
O presidente Bolsonaro é um pequeno projeto de ditador. Assumiu o governo acreditando que pode tudo. Os ministros não podem impor em seus ministérios os conhecimentos que têm. Para a prática de qualquer ato têm que pedir autorização do presidente. Ele é a voz do saber e da razão, apesar de desacreditado em todo o mundo. Em vez de soluções, só cria problemas. Deveria ter um minuto de lucidez e desistir, o vice-presidente conduziria o Brasil a um melhor destino. Os ministros militares que o acompanham e dão força deveriam pedir para sair, estão sendo cúmplices de um transloucado. Os fanáticos que o apoiam são os cegos que não querem ver, ou lhes faltam lucidez e vergonha.
» Anísio Teodoro, Asa Sul
» Bolsonaro diz que as mortes pela covid-19 (mais de 30 mil) “... é o destino de todo mundo”. Realmente, com o enfrentamento da pandemia sendo totalmente esquecido nas agenda diária desse presidente desqualificado e irresponsável, que, quando fala algo, é para atrapalhar quem está trabalhando seriamente, o destino de muitos brasileiros pode, sim, ser a morte. Eu mesmo sei de um guardador de carros, que, desafiando a ciência e buscando sempre imitar “o presidente em quem votou”, teve este evitável “destino”. E isso deve ter acontecido com muitos outros brasileiros mais simples e desavisados. Bolsonaro pode não ser legalmente responsável por tais mortes, mas, moralmente, os cadáveres desses pobres seres humanos devem, sim, ser contabilizados em sua “conta”. Só nos resta torcer para que o tal “destino” seja brasileiro e atinja também, e o mais rápido possível, toda a escória política desse governo que atormenta o país com suas bizarrices e loucuras. Assim seja.
» José Salles Neto, Brasília