Coronavírus
Bolsonaro segue pregando contra o afastamento social defendido bravamente por seus ministros mais importantes e sempre mentindo e distorcendo a verdade e a realidade (caso do diretor da OMS). Mas a postagem de vídeo de um criminoso mostrando imagem fake de um galpão vazio da Ceasa de Belo Horizonte e alardeando falsamente o desabastecimento absoluto de alimentos no entreposto ultrapassou todos os limites. Não há dúvida de que tanto o canalha que fez o vídeo quanto Bolsonaro que ocupa a Presidência da República mesmo sem ter a mínima dignidade e responsabilidade que o cargo exige, devem ser enquadrados na Lei de Segurança Nacional nº 7.170/83, que em seu Art. 23º, § I, tipifica como crime “incitar à subversão da ordem política e social” (o vídeo incita à desobediência às medidas federais e insurgência às estaduais quanto ao recomendado afastamento social. A mesma lei estabelece em seu art. 31º que cabe ao Ministério Público ou ao Ministro da Justiça ordenar a instauração do competente “inquérito policial, pela Polícia Federal” e em seu art. 32º, inquérito Policial Militar, se o agente for militar e , “se o crime for praticado nas regiões alcançadas pela decretação do estado de emergência” (§III). E mais, em seu art. 4º, §I, estabelece ainda que “são circunstâncias que sempre agravam a pena se o agente do crime “for reincidente”, o que é sobejamente o caso. A pergunta que faço é: podemos esperar das nossas autoridades as providências devidas, de forma a cercear de imediato o mal que o comportamento insano, nocivo e perigoso de Bolsonaro pode trazer ao povo brasileiro e, mais uma vez, à imagem do Brasil no mundo?
José Salles Neto, Lago Norte
Confinados ou não, sobra-nos pouco tempo para qualquer coisa que não seja relacionada ao coronavírus, o qual, por sinal, dispensa o qualificativo de “novo” por já ter nome e sobrenome de doença (Covid-19). Enfiados em nossos casulos, a fartura de tempo é ilusória. É preciso calma, sensibilidade, respeitar e seguir as orientações propostas pelos especialistas. O noticiário global se mescla ao nacional e ao local, com todos ameaçados pelo mesmo vírus. A doença não distingue entre o pulmão do príncipe herdeiro do Reino Unido e os pulmões dos moradores do Distrito Federal. A morte tampouco faz distinção entre bípedes, ela é o maior equalizador social que conhecemos, talvez o único. É em vida que sociedades fazem suas escolhas de convívio ou exclusão, que os gestores da saúde tomem as decisões com eficiência e eficácia. Estamos cumprindo o isolamento social, no entanto, precisamos adotar medidas céleres e corretas na prevenção. O momento não é para ser tratado como de férias, mas, sim, de responsabilidade e conscientização de todos para debelarmos o coronavírus.
Renato Mendes Prestes, Águas Clara
No alto dos meus 66 anos, pensava ter visto de tudo. Não. Sou artesão da Feira da Torre de TV, em Brasília. Ali passam turistas de todas as nacionalidades, estados e do Distrito Federal. Passam políticos que me arrepio só de ver. Andam muitos artistas, cantores e celebridades afins. Mas uma figura ilustre, do qual virei seu fã, tenho o dever de elogiar. O ministro Luiz Henrique Mandetta, vez por outra, circulava antes da pandemia pela feira, vestido numa bermuda simples como se um transeunte mais simples fosse. Pois bem, sua postura, seu caráter e sua retidão o tem credenciado a tal posto que, se não fosse técnico da área, estaríamos jogados ao vento, como era costumeiro nos governos passados. Tenho visto suas entrevistas diariamente. Sereno, postura equilibrada e conhecedor dos problemas da pandemia que nos rodeia. Mas existe os que querem a intriga entre Mandetta e o presidente Bolsonaro. Não peça para sair, senhor ministro. O senhor é uma das figuras mais importantes para a nação, especialmente, neste momento. Continue simples e ande livre pelas ruas e logradouros. O senhor, diferentemente de muitos políticos, pode circular que será aplaudido pelo seu trabalho.
Jose Monte Aragão, Sobradinho
Desalinho
O presidente e os seus filhos têm evidentes “desalinhamentos” mentais, que devem provir das suas ascendências e serão fáceis de comprovar. Eu gostei muito do vídeo que rolou recentemente nas mídias sociais, sugerindo que estava na hora dele “JAIR embora”.
Lauro A. C. Pinheiro, Asa Sul
Influenza
Em carta publicada em 1º de abril, um leitor duvida da informação de que, em 2019, morreram 1.109 pessoas infectadas de gripe (Influenza). Alega que, consultando o site Datasus do Ministério da Saúde, verificou que as informações se limitam até 2018. É verdade. Também havia constatado esse fato, tanto que, ao redigir a carta, baseei-me em duas fontes, ambas divulgadas pelo Google. A primeira, publicada pelo R7, em 5 de março de 2020, intitulada Brasil registrou ao menos 1.109 mortes por gripe em 2019. Como a matéria não citava a fonte, busquei confirmação no Informe, de 23 de julho de 2019, publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, encontrando a informação que no primeiro semestre de 2019, haviam sido constatados 522 óbitos (pag. 9). Como se tratava de um número bem próximo da metade de 2019, entendi que não havia motivo para duvidar. Afinal, tratava-se de matéria assinada e publicada por agência de notícia de credibilidade. Agradeço ao missivista pela importância que dispensou à minha carta.
Cid Lopes, Lago Sul