Coronavírus
Surreal! O presidente da República faz uma contracampanha às orientações do Ministério da Saúde que, há semanas, aconselha os brasileiros a aderirem ao isolamento social para evitar a proliferação do novo coronavírus. “O Brasil não pode parar” é o título da peça de propaganda deflagrada pelo senador Flávio Bolsonaro, por meio de veiculação pelas redes sociais. É inacreditável que o chefe do Executivo seja o primeiro a estimular os cidadãos a se exporem aos riscos de contaminação. Uma visão autista da realidade mundial. Todos os chefes de Estado do mundo estão atuando em consonância com a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que insiste no isolamento social (fique em casa) para evitar que o vírus se alastre. O epicentro, até o início desta semana na Europa, foi transferido para os Estados Unidos. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, idolatrado pelo clã Bolsonaro, reconheceu que não há outro caminho para conter o avanço do contágio do coronavírus. O número de norte-americanos infectados supera o de pessoas que foram afetadas na província chinesa de Whuan, local de origem da epidemia. Em oito dos 27 estados brasileiros, o número de mortes chegava a 77 até quinta-feira, e há quase 3 mil pessoas infectadas, segundo o Ministério da Saúde. O presidente e seus asseclas têm que ser contidos. Não é possível que haja uma deliberada intenção do poder público de colocar em risco a vida de milhões de pessoas. Isso é criminoso!
Benjamin Costa, Sudoeste
Vamos acordar o Brasil! O coronavírus aqui no Brasil não é bolsonorista, não é petista, tampouco santista, corinthiano, palmeirense e são-paulino. O vírus não quer saber quem matou Marielle, não quer saber onde está o Queiroz, ele também não é católico, nem evangélico e muito menos espírita. Ele vai pegar sem dó quem estiver no seu caminho, independentemente de raça, cor, gênero, poder ou de qualquer situação financeira. Temos de parar de politizar um problema que é mundial, e que ainda não sabemos como resolver efetivamente, não devemos espalhar qualquer informação sem a certeza da veracidade. De uma coisa temos que ter a certeza, do caos na economia mundial após passagem dessa pandemia. A recessão será terrível, e agora chegou o momento de todos nós, cidadãos brasileiros, independentemente da classe social, nos unirmos com um só objetivo, vencer essa pandemia, e, na sequência, a recessão.
Evanildo Sales Santos, Gama
Tendo em vista a restrição e redução dos voos, por causa do coronavírus, parece-me razoável uma solução urgente. Que as companhias aéreas prorroguem a validade das milhas que vencem durante o período da quarentena.
Milton Córdova Junior, Vicente Pires
Impressionante como tentam, do modo mais rasteiro e covarde, desestabilizar o governo de Bolsonaro. Ele sofre pancada do Legislativo nas pessoas de Maia e Alcolumbre. Tem, também, o senhor Toffoli, do Supremo. É, incessantemente, agredido pela Rede Globo e até a Band não perdoou o governo. Temos a mídia esquerdopata que faz constantes acusações ao mandatário sem qualquer nexo. Na quinta-feira, o presidente da Câmara, como sempre, tentou passar a perna no chefe da nação indicando que aprovaria um abono para os trabalhadores, por 90 dias, no valor de R$ 500 em vez de R$ 200 que o Executivo já havia anunciado. Bolsonaro contra-atacou e determinou que tal abono seja no valor de R$ 600. Uma briga política idiota e antidemocrática devido o momento, por parte de ambos os gestores públicos.
José Monte Aragão, Sobradinho
Neste momento de abuso criminoso de alguns comerciantes na venda de álcool gel, máscaras, luvas etc., temos que refletir e cobrar providencias das autoridades. Nos últimos anos, o nível de concentração no varejo farmacêutico é altíssimo! Não existem farmácias pequenas. Agora, só grandes redes exploram o mercado. E não são muitas. Sob a cumplicidade da Anvisa, a tabela de preços de medicamentos serve apenas para que os Governos paguem muito mais pelos medicamentos que são vendidos no varejo com descontos de até 70%, seus preços reais! Na realidade não é uma competição, pois o setor está cartelizado! Paguei, semana passada, R$ 10 em uma cartela de seis cápsulas de antitérmico. Os medicamentos sem receita estão sendo vendidos por preços combinados e altíssimos! Sem falar no álcool em gel, produto em que estão criminosamente se aproveitando da situação. Isto por que há anos redes de supermercados foram proibidas de venderem medicamentos simples, que não requer receita. As farmácias e drogarias podem vender alimentos, bebidas e todo tipo de produto de conveniência mas os supermercados não podem vender medicamentos simples! Chega de corrupção! Que todos possam vender alimentos e medicamentos e aumentar a concorrência e beneficiar a população. A época do “pixuleco” passou mas focos de corrupção permancem. Que a PF, o omisso MP e o governo federal e Legislativo acabem com essa distorção e escândalo com urgência!
Elio S. Silva Campos, Asa Sul