Opinião

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Absurdos
Parabéns ao Correio e à jornalista Adriana Bernardes pelo artigo  Absurdos inaceitáveis (5/3, pág. 10). Hoje, as atenções se voltam para o coronavírus, uma cepa de baixa letalidade, mas que afeta a bolsa de valores, o que incomoda demasidamente a elite nacional e do mundo. Mas no Brasil, há mazelas que matam muito mais, como a insgurança, a truculência policial, o genocídio dos jovens negros, que não merece a menor atenção dos veículos de comunicação, da sociedade e menos ainda de governo, com um viés racista bem aflorado. Aqui, não se cuida dos danos causados pelo Aedes aegypti, vetor de dengue, zika e chigungunha, com um potencial morte bem superior à da Corvid-19. O poder público pouco se importa com a qualidade das estradas que, somada à imprudência dos condutores, também mata muito mais. Cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais do Nordeste, se derretem todos os anos com a chegada do verão. Centenas de pessoas morrem debaixo de escombros de casas que desabam com a chuva. Nesse caso, a autoridade de plantão ainda pergunta: “Quem mandou morar em área de risco?”Só falta dar a resposta: “Benfeito”, como se o pobre miserável e desempregado tivesse outra escolha. Como bem lembrou o artigo, os absurdos são inaceitáveis, mas a população parece anestesiada diante da falta de governos (federal, estaduais e municipais). A letargia da sociedade também é causa de morte no Brasil.
» Giovanna Gouveia,
Águas Claras

Oito de Março
Mulheres Guerreiras, vocês trazem a beleza e a luz aos dias mais difíceis, dividindo-se em várias com tamanha sensibilidade e força em seus afazeres. São mulheres que ganham o mundo com coragem, trazendo em seus olhares paixões. São mulheres que lutam pelos os seus ideais e que dão suas vidas por suas famílias. São mulheres que amam incondicionalmente, que se arrumam e se perfumam e que vencem o cansaço, que choram, mas também são sorridentes e sonhadoras. Para nós, vocês são mulheres, beleza únicas, vivas, cheias de mistérios e encantos. Serão lembradas, admiradas e amadas todos os dias por nós, os homens, esposos, filhos, namorados, chefes e colegas de trabalho. Obrigado por vocês existirem. Mulheres Guerreiras, nós, homens, queremos estar ao lado de vocês durante as batalhas da vida, e juntos alcançarmos sucessos e vitórias, e escrevermos no livro da vida as nossas histórias.
» Evanildo Sales Santos,
Gama

Justiça
O ministro Sergio Moro fala em criar um projeto para que as pessoas denunciem casos de corrupção. Tudo faz crer que ele ainda não tomou conhecimento do que acaba de ocorrer em Goiânia,  com o procurador de Contas Fernando Carneiro, concursado há mais de 20 anos.  Dia 28 do mês passado, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) decidiu pelo o afastamento  do servidor pela terceira vez, sem direito a salário, justamente porque ele trabalha e faz o que a lei lhe autoriza. Isto é,  zelar e fiscalizar a forma  em que o dinheiro público é usado e aplicado. Compactuar com a irregularidade não faz parte da sua criação nem dos seus princípios.  Para que as pessoas façam o que o ministro almeja, se faz necessário que elas tenham a garantia de que não serão punidas nem perseguidas como vem ocorrendo com o procurador, desde que ele assumiu o cargo. Muita gente sabe o que ocorre nessas instituições. Porém discordam, ficam caladas para não passar por dissabores iguais a esse. Alguém chega aos 52 anos de idade, com esposa, três filhos — dois ainda sob  a sua dependência— e nenhuma outra fonte de renda, como poderá manter a sua família?  Não entendo que Justiça é essa que no lugar de proteger defender quem é correto, acoberta quem anda por caminhos contrários às leis.
» Josuelina Carneiro,
Asa Sul

Manifestação
Correm soltas nas redes sociais convocações para o povo ir às ruas no próximo dia 15. Em uma delas consta: “Deixe a área de conforto e vem fazer um Brasil grande”.  Nesse caso, entendo, um país em paz, mais justo, mais igualitário e com oportunidade para todos. O povo não suporta mais este país de oportunistas. Quer a cadeia para os corruptos que saquearam e exauriram os cofres da nação e sem o beneplácito do Supremo, cujo voto de Minerva com relação à prisão após a condenação em segunda instância foi a de um juiz que deveria ter se declarado suspeito para votar.  Suspeito devido às ligações anteriores com o PT e com Lula, maior beneficiário da decisão.  A decisão que abriu as portas das cadeias e devolveu à rua inúmeros condenados a dezenas de anos. A prisão após a condenação em segunda instância é o clamor daqueles que querem ver um país decente, livres dessa corja que tanto mal fez e continua fazendo à nação brasileira. O povo quer um Congresso enxuto que represente  o interesse do povo, e não que age em seu próprio interesse. Ocorre, entretanto, que radicais aproveitam essa oportunidade  e tentam manipular e deturpar o real interesse da população brasileira que se manifesta em paz. Vamos, sim, às ruas, em busca de dias melhores para todos, de preferência, como temos feito, levando as cores da nossa bandeira e tendo em mente os seus dizeres: “Ordem e Progresso”.
» Vilmar Oliva de Salles,
Taguatinga