Desrespeito
Em qualquer regime, a imprensa tem papel indispensável. Mas não é assim que pensa o presidente Jair Bolsonaro. É abominável o comportamento que ele vem adotando em relação aos jornalistas que acompanham o seu dia a dia. Fantasiar um humorista de presidente, que chega de carro oficial ao Palácio do Alvorada, para, em seu lugar, responder às perguntas dos jornalistas, é mais uma demonstração de que o ocupante do Planalto não compreendeu qual é o seu papel diante da nação. Hoje, a economia do país está patinando. Ainda há quase 12 milhões de desempregados, o crescimento da economia em 2019 ficou bem aquém do que fora projetado e há uma fuga de investimentos. O superministro Paulo Guedes reconhece que o seu prazo de validade está findando, pois não conseguiu alcançar nenhuma das metas a que se propôs. Não fosse o protagonismo do Congresso, não haveria reforma da Previdência. A situação é muito ruim e o presidente da República se dá ao luxo de debochar da imprensa, um dos pilares do Estado democrático de direito. Acredito mesmo que ele não saberia comentar o resultado pífio da economia no seu primeiro ano de governo. Ao longo dos quase 500 dias de gestão, ele só se preocupou em produzir conflitos com os mais diferentes setores, dentro e fora do país. Lamentável que tenhamos um presidente tão despreocupado com as mazelas nacionais e que não sabe respeitar os jornalistas que são, ao fim e ao cabo, trabalhadores como outros quaisquer.
» Ismael Costa,
Jardim Botânico
Reforma administrativa
É impressionante como as pessoas defendem e se preocupam apenas com o próprio umbigo. Não me canso de ver pessoas que apoiam o governo, desde que este não modifique os direitos adquiridos por sua categoria, como se eles fossem eternos e imodificáveis. É essa postura egoísta independentemente de qual seja o governo. Ninguém pensa na população como um todo, na nação! É cada um por si e Deus por todos! Por exemplo, a imutável e inatingível classe dos servidores públicos não pode sequer imaginar reduzir ou limitar seus direitos adquiridos. Eles que são mais privilegiados que a maioria da população não suporta falar em reduzir seus direitos adquiridos! E por que não? Querem continuar assim iguais perante a lei, mas bem mais privilegiados que o resto da população. Ninguém merece! Assim será impossível fazer qualquer reforma administrativa e os servidores públicos vão continuar mamando nas tetas do governo. Cansei de falso discurso de igualdade condicionada, ou seja, todos são iguais perante a lei, desde que não mexam com os direitos dos servidores públicos, certo? Errado! Para mudar o Brasil é necessário que todos deem sua cota de sacrifício e não vai ser uma classe privilegiada que vai manter eternamente seus direitos adquiridos por se acharem intocáveis! Acorda, Brasil! A reforma administrativa é urgente!
» Sylvana Machado Ribeiro,
Lago Sul
Rede pública
O governador Ibaneis Rocha, cada dia vai tendo mais aceitação do povo. Só se vê elogios. Algumas reclamações fortuitas sobre a saúde e a segurança logo são transformadas. A saúde vive bons momentos. Os atendimentos são ótimos e os hospitais estão sendo passo a passo recuperados. O de Sobradinho e a UPA são excelentes. Os médicos e os funcionários são muito educados e tratam os pacientes como entes familiares. Os outros também seguem o mesmo padrão. A segurança recebeu o tratamento que nunca havia existido. Abriu as delegacias que eram fechadas à noite por Rollemberg. Cumpriu promessa de campanha sobre paridade salarial. Com isso, baixaram os índices de criminalidade e todos estão felizes com o governador. Na educação, inúmeras melhoras estão sendo introduzidas. É o governador que será imbatível na eleição para Presidência da República. O ex-juiz Sergio Moro será um bom advogado, na área criminal, que não tenha como cliente o suspeito de corrupção. O STF tem outro candidato, para a vaga em setembro aberta com a aposentadoria do eminente Celso de Mello. É uma mulher.
» José Lineu de Freitas,
Asa Sul
Saúde
Sobre a nota Saúde, publicada na coluna Senhor Redator (3/3), o Hospital Brasília informa que a única exigência para a realização de exames nas dependências do hospital é o pedido médico. A solicitação não precisa ser de médicos do Hospital Brasília. Pode ser de médicos da rede particular ou pública do DF, mas é, no entanto, indispensável para a realização de qualquer exame, como determina o Conselho Federal de Medicina e recomenda o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem para os casos de exames.
» Assessoria de Imprensa,
Hospital Brasília
Trânsito
Muito bem noticiado pelo Correio Braziliense, na reportagem — Ano chave para reduzir acidentes (2/3, pág. 16). Todo mundo sabe que bebida e direção não combinam. Essa mistura irresponsável provoca acidentes que deixam milhares de feridos e de mortos. Quem põe vidas em risco não merece carteira de motorista. Dirija seguro. A atenção na condução de veículo vai bem além do óbvio, como não beber e, ao dirigir, usar o celular. Quando o seu celular tocar, estacione o carro em local seguro e só, então, atenda-o. Falar ao celular atrapalha a concentração e provoca acidentes.
» José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte