Violência
Infelizmente, muitos casos Julia (assim como casos Rhuan,esquartejado pela mãe; como casos Carlinhos, em Camaçari, BA) continuarão a ocorrer, em razão da omissão, leniência, desídia e até explícita parcialidade em favor das mulheres, cometidas pelo Judiciário, Ministério Público, Conselhos Tutelares, Delegacias de Polícia, serviços psicossociais — com honrosas exceções. A propósito, impressiona o desconforto que psicólogas desses serviços sentem para enquadrar objetivamente essas mulheres, por ocasião de seus quase sempre evasivos relatórios. Explico. No Brasil, nessas instituições, vigora inequívoca violência estrutural e institucional contra os homens e sempre em favor das mulheres, mesmo quando o desequilibrio, a psicopatia e a conduta criminosa dessas é visível. Mulheres criminosas (toda violação de direitos das crianças é crime, em especial as hipóteses previstas na Lei da Alienação Parental) são tratadas como pobres coitadas — e nada lhes acontece, circunstância que estimula o agravamento de sua conduta (pois, são sempre absolvidas). Elas fazem falsas denúncias criminosas contra os homens e descumprem decisões judiciais; mas o que se vê é a omissão e a parcialidade de magistrados e promotores de Justiça (sempre contra os homens e as crianças). Assim, elas entendem terem carta branca para fazer o que quiserem, pois nada lhes acontecerá. As guardas de filhos são sempre deferidas irresponsável e unilateralmente às mães, em flagrante violação à Constituição e à Lei, sempre sob a farsa cínica do “melhor interesse do menor”. A irresponsável indústria da pensão alimentícia no Brasil virou regra (sempre para privilegiar as mulheres), consolidando e legitimando, nas masmorras do Judiciário brasileiro, a violência e abusos morais cometidos contra as crianças, sob todas as formas — inclusive assassinatos cometidos pelas próprias “mães”.
» Milton Córdova Júnior,
Vicente Pires
» Oito crianças foram mortas por arma de fogo. A maioria delas pela letalidade policial. Seria leviano afirmar que há uma ação deliberada das forças de segurança eliminar crianças. Mas esse pensamento passa pela cabeça de qualquer um que acompanha a crônica da violência urbana neste país. O Rio de Janeiro continua lindo, mas deixou, há muito, de ser Cidade Maravilhosa para ser território minado pela ação dos milicianos, inclusive homenageados por figurões do poder. Nasci no Rio e lá não vou nem amarrado. Prezo pela minha segurança e dos meus filhos. Para matar a saudade dos parentes, acho melhor e mais seguro que venham me visitar em Brasília, onde a insegurança, aparentemente, é bem menor. A cidadade ainda não está contaminada em elevado nível pelas organizações criminosas. Apesar de todas as deficiências, não se vê no DF cenas de troca de tiros entre milicianos e polícia por territórios do crime. A insegurança aqui ocorre de outra forma que, igualmente, causa perplexidade. Um grande número de crimes ocorre dentro do ambiente doméstico, inalcançável pelas medidas preventivas. Ainda podemos andar pelas ruas com alguma tranquilidade, sem medo de ser alvo da próxima bala perdida(?).
» Joaquim Honório,
Asa Sul
Eleições
Quando vemos que uma pesquisa de opinião do eleitorado para 2022 aponta que o apresentador de tevê Luciano Hulk tem chances de chegar ao segundo turno, é algo assustador. Um empresário sem qualquer experiência e que se projetou por recuperar carros velhos e reformar casas não tem um currículo adequado para administrar um país tão complexo quanto o Brasil. Falta-lhe um bom partido para dar sustentação política. Terá que comprar um partido, sabe-se lá a que preço, para a escalada política. Percebo que falta à grande parte dos brasileiros responsabilidade com o futuro da nação e com o próprio destino. Hoje, assistimos à demolição do Estado, que vem sendo usado como máquina de produzir ódio e disseminar a violência. Hoje, temos um Estado segregador, que discrimina negros e índios, homossexuais, pessoas de menor renda e não quer que os representantes dos segmentos organizados participem das decisões sobre políticas públicas — a participação da sociedade civil foi eliminada dos conselhos setoriais. Trata-se de um Estado que ignora a fome e a miséria, e tem o apoio dos empresários, dos mais ricos e daqueles que, sem nenhum acanhamento, extravasam todas as formas de discriminação. Estamos nos tornando um país triste, deprimido, onde o povão é tratado como lixo. Que triste Brasil!
» Marco Antônio de Assis,
Águas Claras