Opinião

Sr. Redator

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Servidor público

Estamos com o atual governo que busca um Brasil melhor e mais justo para o cidadão menos favorecido, segundo nossa avaliação. Em contraponto, como cidadão aposentado pelo Poder Executivo federal, ao qual ingressamos por concurso publico e servimos com dedicação, durante longos anos, entendemos que a proposta de reforma administrativa, necessária, deve, no mínimo, manter a estabilidade dos servidores federais, atuais e futuros, independentemente da carreira que integrem, única e exclusiva formas de garantir serviços prestados à sociedade com ética, compromisso e agilidade, sem interferência política de qualquer natureza. A inoperância do serviço público em geral, quando há, está na indicação de pessoas sem vínculo e sem qualquer compromisso com a causa pública, para ocupar cargos estratégicos e de direção, atendendo apenas aos interesses políticos, em detrimento do corpo profissional, que carrega o piano, mas também o tocaria com maestria, uma vez que foi preparado para tal, bastando tão só ser valorizado. Não são os servidores estáveis que causam deficit orçamentário, são outros ingredientes. O governo precisa ser sensível aos anseios dessa classe trabalhadora, esteio de uma grande Nação.
» Luis Baltazar Goulart Garay,
Lago Norte


Venezuelar

Vimos um vídeo em que a Oxyuranus microlepidotus ou, simplesmente, Taipan, a serpente mais venenosa do mundo, travestida de deputado, conclama seus asseclas a destruírem o Brasil e o governo Bolsonaro eleito pela maioria do povo, escolhido por mais de 57 milhões de brasileiros. Veja que ele não convida seus sectários a fazerem uma oposição responsável e sugerir mudanças e melhorias. Ele fala: destruir, aniquilar. Um governo eleito, goste-se dele ou não, representa o povo, é o próprio Estado, e se você destruir esse Estado, implanta-se o caos e a anarquia. É isso que ele prega, venezuelar o Brasil.  Esclareço que o termo venezuelar nada tem a ver com o país vizinho da América do Sul, com um povo nosso amigo, de nome parecido, trata-se apenas de uma paronímia.
» Elias Honorio da Silva,
Taguatinga


Violência

Impossível não lamentar o assassinato de um jovem de 18 anos no pré-carnaval desse último de fim semana. Ele foi morto com duas facadas e outro rapaz levou uma facada no pescoço. Há uma inconteste falha na segurança dos foliões. Aliás, a insegurança é uma das mais terríveis falhas do poder público. Dois motoristas por aplicativos também foram assassinados brutalmente no fim de semana, marcado por violência inominável. O corpo de um dos motoristas, o Túlio, 27 anos, só foi encontrado porque a esposa o seguia também por um aplicativo. Ao notar que o marido estava há mais de duas horas parado em um local, correu à Delegacia de Polícia para notificar a anormalidade. Falta, e o poder público não tem negar, um policiamento mais ostensivo em toda a cidade e, principalmente, nas regiões onde o índice de violência é mais alto, como no Sol Nascente, uma cidade recém-criada e que , ao lado do Pôr do Sol, era parte de maior favela do país, superando a população da famosa Rocinha, do Rio de Janeiro. O jovem Túlio foi achado em uma via sem pavimentação, numa área deserta do Sol Nascente. Ali, há vários pontos em que a Polícia não chega ou não quer chegar para um enfrentamento necessário com traficantes, homicidas e outros criminosos. Não basta regularizar as áreas favelizadas do DF. É essencial que sejam dotadas de segurança, saúde, educação, lazer e outros equipamentos indispensáveis à qualidade de vida dos moradores. Caso contrário, é criar postos para empregar apaniguados.
» Arthur de Castro,
Asa Sul


» Pela mostra do carnaval, puxada pelo bloco “Quem Chupou vai Chupar Mais”, em Brasília, prevê-se o que vai ser o carnaval 2020 em questão de depravação, em que tudo é permitido. Não venham, porém, os moralistas pensar que proibição e censura vão resolver o problema. Enquanto tivermos, ou não tivermos, escola, onde tudo pode ser aprendido, menos moral e ética, aquela moral e ética que fundamente princípios que levem a construção de uma verdadeira nação, não há de se esperar um divertimento são para o povo.
» Elizio Nilo Caliman,
Lago Norte